Seis capitais brasileiras prontas para receber turistas internacionais neste verão

Ah, o verão! A estação mais esperada do ano e que traz consigo a esperança de um grande faturamento no turismo. E uma das boas notícias é o aumento na presença de turistas internacionais no país até o fim de janeiro de 2024. É simples de entender: mais turistas estrangeiros, mais dinheiro circulando na economia e mais oportunidades de emprego e renda para todos.

De acordo com um levantamento da Embratur, seis capitais brasileiras estão se destacando como os destinos mais procurados por turistas estrangeiros em janeiro de 2024, em comparação com o mesmo período de 2023. Essa escolha estratégica do mês de janeiro é perfeita, já que é quando as pessoas desejam aproveitar o verão por aqui.

De acordo com os dados da Embratur, está previsto um total de 1.421.301 assentos em voos para janeiro, distribuídos em 6.103 voos. É muita gente chegando por aí!

Natal – Dunas, sol e estrangeiros

A cidade de Natal (RN) é a que espera receber o maior aumento no número de turistas internacionais: impressionantes 26,6% a mais! E não é para menos, com suas lindas dunas e praias paradisíacas. No ano passado, Natal já tinha registrado um crescimento de 54,7% em comparação com 2022. Os principais países que enviaram turistas para lá foram Argentina, Portugal, Itália e Estados Unidos.

Salvador – Um paraíso na Bahia

Salvador (BA), conhecida como a capital da alegria, não fica para trás e espera um aumento de 24,7% no número de turistas internacionais em janeiro. Os principais países de origem são Argentina, Estados Unidos, Portugal e Itália. Em comparação com 2022, o crescimento foi de 15,8%.

Manaus – O coração da Amazônia

A capital do Amazonas, Manaus, espera receber 23,7% mais turistas estrangeiros em janeiro. Os principais emissores são novamente Argentina, Estados Unidos, Portugal e Itália. Em 2023, o número de estrangeiros aumentou em 30,5% em comparação com 2022.

Rio, São Paulo e Recife

O Rio de Janeiro e São Paulo, duas das maiores capitais do país, ficaram em quarto e quinto lugares, respectivamente. O Rio espera um aumento de 19,9% no número de turistas internacionais. Argentina, Estados Unidos, Portugal e Reino Unido são os principais países que contribuem para esse crescimento. São Paulo, por sua vez, projeta um aumento de 17,7% nos visitantes estrangeiros, com a mesma sequência de países emissores de Manaus. Ambas as cidades já registraram crescimento no ano passado em relação a 2022.

Recife – A “Veneza brasileira”

E em sexto lugar, mas não menos importante, temos Recife (PE). A cidade espera um aumento de 6,7% no número de turistas estrangeiros. Argentina, Estados Unidos, Portugal e Itália continuam sendo os principais países que contribuem para esse crescimento. No verão passado, o número de visitantes internacionais na “Veneza brasileira” aumentou em 39,2% em relação ao período anterior.

Mais números interessantes

O Brasil conseguiu igualar o número de voos ofertados pelas companhias aéreas ao pré-pandemia de Covid-19. Tanto em 2019 quanto em 2023, o número de voos ficou em torno de 64,82 mil. Isso é mais de 40% a mais do que em 2022, quando foram oferecidos apenas 46,2 mil voos.

Esses dados fazem parte de um levantamento da Embratur sobre o turismo internacional no Brasil. Além disso, entre janeiro e novembro, o país teve um aumento de 152 novos voos, incluindo rotas que foram suspensas durante a pandemia. Foram reabertas conexões com 35 países da Europa, 21 da América do Norte, 72 da América do Sul, oito da América Central, oito da Oceania e oito da África.

Em relação ao número de assentos em voos, 2023 teve uma oferta 32,47% maior do que em 2022, com um aumento de 40,2% no número de voos. Embora ainda não esteja no mesmo patamar de 2019, o setor de turismo está se recuperando. Em 2023, foram disponibilizados 12,9 milhões de assentos, o que representa 89,16% da oferta pré-pandemia.

Esse levantamento da Embratur foi realizado considerando o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em maio.

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